Domingo, 3 de Agosto, 2015.

similiāntia

“Nossa Thiago, você está igual há um árabe!”

Era domingo, estava com o carro parado na frente da casa de um amigo Sírio, que, por causa da guerra, se refugiou com sua família aqui no Brasil. Ao entrar no carro e me ver, sua reação foi de falar (e de espanto foi para mim) de que eu estava igual há um árabe! Se você hoje for me ver pessoalmente, vai perceber que estou com algumas fisionomias que lembram árabes, a principal de todas, a barba grande.

Ha 3 anos atrás, participei de um curso aqui em nosso Centro de Capacitação de Lideres, JOCUM-C.C.L , que o objetivo era de gerar um projeto de vida, no qual, nele teriam meus valores, meus alvos, minha missão de vida e etc.. Após três meses, conseguir concluir com êxito essa escola que chamamos de EPOL (Escola Para Obreiros e Lideres) descobrindo uma nova fase da minha que nem eu mesmo sabia! Refugiados,. Meu projeto de EPOL era focado em refugiados. Porém, a escola passou, e com isso alguns anos se passaram também, tão rápido que nem me dei conta, na verdade, quando me dei conta, estava tão envolvido com o meu projeto que me vi similiāntia a eles, ou seja, semelhantes a eles.

No meio desse ano de 2015, fui fortemente intensionado pelo Espirito Santo para fazer um curso de nível avançado de fotografia aqui em Curitiba. Hoje, também estou envolvido no cenário de fotografia aqui da capital paranaense, onde tive o privilégio de expor meus trabalhos em um livro que lançamos no final de 2014, chamado RODA de FOTÓGRAFOS, nesse livro você encontra fotos minhas relacionadas ao infanticídio Indígena e Aborto. Dessa roda fiz amigos, amigos que não tem a mesma visão de religião, mais a mesma paixão, DOCUMENTAR ATRAVÉS DAS FOTOS,  E a direção de Deus para mim, foi de fazer o curso chamado, FOTOGRAFIA VISCERAL, que tinha como sua base a vocação como missão. E através dos amigos que fiz nesse curso que foi possível materializar todo o início do meu projeto para com os refugiados,.

Estou me dedicando em documentar o cotidiano de algumas famílias de refugiados aqui em Curitiba. São Sírios e armênios, pessoas comuns que deixaram seus sonhos e uma vida inteira por causa da guerra, mais que são extraordinárias em ensinar sobre reaprender a viver em uma nova cultura, nova lingua mesmo com todas as dificuldades que a guerra lhe propuseram.

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